quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Mineradoras de Pontes e Lacerda querem ampliar competitividade de fornecedores

Lucas Prado KallasO cronograma do Programa de Encadeamento Produtivo em Pontes e Lacerda, cidade 448 km a oeste de Cuiabá, será definido no dia de 7 fevereiro em uma reunião que acontece no município. A perspectiva dos envolvidos é que mais de 30 empresários passem por consultoria, cursos e tenham acesso as informações necessárias para atender as exigências das mineradoras multinacionais Yamada Gold (de origem canadense) e Apoena, que juntas oferecem dois mil empregos diretos e três vezes a mesma quantidade de indiretos.
No encontro, estarão representantes das mineradoras, do Sebrae de Mato Grosso e da prefeitura municipal. José Valdir Santiago Júnior, da Unidade de Indústria, é gestor do programa no estado. Ele acredita que as primeiras ações, como o diagnóstico empresarial, aconteçam ainda em fevereiro.
O programa é coordenado pelo Sebrae Nacional e no Estado, já foi implementado nas cidades de Nova Mutum e Rondonópolis. O Agente Local de Desenvolvimento (ALD) e presidente do Centro de Atendimento Empresarial de Pontes e Lacerda, José Roberto Portero, diz que assim que as empresas chegaram ao município, há 10 anos, geraram mudanças.
Os jovens estavam saindo da cidade em busca de oportunidades e os setores de comércio e serviço amargavam prejuízos. “Agora, o município importa jovens. Eles são atraídos pelas oportunidades de emprego”.
A cidade está se tornando pólo da região e abriga quatro faculdades, sendo duas públicas. Portero explica que as mineradoras envolvem toda uma estrutura de prestadores de serviço e fornecedores, o que ampliou as perspectivas dos empresários.
A extração dentro das empresas funciona 24 horas por dias e 365 dias por ano. Sendo assim, as empresas que atuam com alimentação, transporte e manutenção têm muita demanda.
Do local de extração até a cidade são 10 km e empresas de transporte foram contratadas para carregar os empregados em todos os turnos. Portero explica que para elas continuarem a executar o serviço, tiveram que colocar em dia todas as pendências com a legislação trabalhista, o que gerou benefícios sociais.
As certificações ambientais também vão ser exigidas pelas mineradoras, que estenderão o critério para contratação das oficinas mecânicas e de manutenção. “Sem o apoio do programa, seria difícil para o empresário se tornar apto a concorrer pelo serviço. O resultado seria a cidade ser tomada por empresas de fora”, relata Portero.
Outra preocupação emergencial é com o setor de alimentação. Todas as refeições precisam ser preparadas em ambientes adequados às leis sanitárias e com as boas práticas.
Também é essencial as áreas de segurança, atendimento médico e laboratorial e comércio em geral.
O gestor do Sebrae de Mato Grosso, José Valdir Santiago Júnior, lembra que o programa também vai fomentar o empreendedorismo e formalizar empresários nas atividades com pouca oferta no mercado local.
Santiago afirma que as empresas convivem hoje com a pouca oferta nos setores de móveis, serviços gráficos, hotelaria e manutenção.
Atualmente, o município tem 42 mil habitantes e os que não atuam nas mineradoras, acabam afetados pelas empresas. Portero explica que comerciantes que estavam estabelecidos nas cidades que rodeiam Pontes e Lacerda se transferiram para o município ou abriram filial no local.

Jornal Oeste


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